Sobre o que se foi e o que ficou
ultimamente tenho notado muitas coisas que, antes, não dava a menor importância. tenho aprendido lições que sempre foram rejeitadas pela minha mente - simplesmente porque não coincidiam com o que eu queria. entre um dia e outro, um humor e outro, uma pessoa e outra, conheci diferentes versões de mim e desejei, em alguns momentos - mais do que nunca - me sentir sempre assim, conhecida por mim mesma.
você já sentiu falta de algo que jamais imaginou que iria sentir um dia? já amou tanto a ponto de querer gritar o quanto aquela pessoa era importante para você? já acordou, abriu os olhos, olhou para o lado e desejou abraçar alguém tão fortemente...?
caso a resposta seja sim, você entende do que eu estou falando. entende que não basta só amar. entende que o fato de amar não é justificativa para o outro ficar. entende que ás vezes o outro vai querer ir e você, por amar, deixará. mas, antes, você não vai aceitar - talvez ainda não tenha entendido que amor não é sinônimo de posse. que simplesmente amar não é o suficiente para ter alguém sincera e inteiramente em sua vida. o seu crescimento não se eleva junto com o do outro, as decepções não fazem o mesmo efeito, as alegrias são medidas de formas diferentes, os sentimentos oscilam incapazes de acompanhar o ritmo alheio, os desejos passam longe de serem os mesmos.
o que precisamos entender é que cada um de nós tem a sua linha do tempo, funcionamos conforme nos sentimos, agimos espontaneamente e qualquer fingimento é facilmente percebido. absorver tudo isso dói até a última oportunidade - e quando pensamos que não, continua, lá no fundo, torturando. qualquer lugar, qualquer outra pessoa, qualquer momento não anula a sensação que vem de dentro para fora e nos faz lembrar, lamentar por ter dado tão errado a ponto de acabar e ainda parecer - subjetivamente - que ainda existe. para compreender, é preciso tempo e cada um o faz à sua maneira, com os seus passos, sem pressa, passando por cada momento, experimentando cada sensação de uma forma única. acontece que vai doendo, umas mais, outras menos...
quando você menos esperar, quando as esperanças tiverem acabado, quando as forças se estilhaçarem no chão e a fraqueza te carregar como a última saída, você perceberá que está tudo bem. sabe?! está tudo bem em cair, em chorar rios/mares/oceanos, em sentir vontade de desaparecer por alguns dias, em pensar que não há mais solução. por pior que pareça, está tudo bem. dê dia a dia. dê tempo ao tempo. dê amor ao seu coração. dê explicações à razão. curta a sua solidão. usufrua de si. conheça-se e, ao que se foi, perdão.
você já sentiu falta de algo que jamais imaginou que iria sentir um dia? já amou tanto a ponto de querer gritar o quanto aquela pessoa era importante para você? já acordou, abriu os olhos, olhou para o lado e desejou abraçar alguém tão fortemente...?
caso a resposta seja sim, você entende do que eu estou falando. entende que não basta só amar. entende que o fato de amar não é justificativa para o outro ficar. entende que ás vezes o outro vai querer ir e você, por amar, deixará. mas, antes, você não vai aceitar - talvez ainda não tenha entendido que amor não é sinônimo de posse. que simplesmente amar não é o suficiente para ter alguém sincera e inteiramente em sua vida. o seu crescimento não se eleva junto com o do outro, as decepções não fazem o mesmo efeito, as alegrias são medidas de formas diferentes, os sentimentos oscilam incapazes de acompanhar o ritmo alheio, os desejos passam longe de serem os mesmos.
o que precisamos entender é que cada um de nós tem a sua linha do tempo, funcionamos conforme nos sentimos, agimos espontaneamente e qualquer fingimento é facilmente percebido. absorver tudo isso dói até a última oportunidade - e quando pensamos que não, continua, lá no fundo, torturando. qualquer lugar, qualquer outra pessoa, qualquer momento não anula a sensação que vem de dentro para fora e nos faz lembrar, lamentar por ter dado tão errado a ponto de acabar e ainda parecer - subjetivamente - que ainda existe. para compreender, é preciso tempo e cada um o faz à sua maneira, com os seus passos, sem pressa, passando por cada momento, experimentando cada sensação de uma forma única. acontece que vai doendo, umas mais, outras menos...
quando você menos esperar, quando as esperanças tiverem acabado, quando as forças se estilhaçarem no chão e a fraqueza te carregar como a última saída, você perceberá que está tudo bem. sabe?! está tudo bem em cair, em chorar rios/mares/oceanos, em sentir vontade de desaparecer por alguns dias, em pensar que não há mais solução. por pior que pareça, está tudo bem. dê dia a dia. dê tempo ao tempo. dê amor ao seu coração. dê explicações à razão. curta a sua solidão. usufrua de si. conheça-se e, ao que se foi, perdão.
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